A história do LS&D, a banda de Luiz Schiavon e Deluqui que teve uma música de sucesso em 2004.

A história do LS&D, a banda que deu continuidade ao RPM em 2004.


Após a separação do RPM no final de 2003, Luiz Schiavon e Delúqui formaram uma nova banda, mas tiveram que agregar pelo menos mais um integrante, então foi convidado André Lazzaroto, que dividiria a guitarra e os vocais com Delúqui.

Veja no video a seguir, essa história.


Em 2004 e em meio às acusações cruzadas entre Paulo Ricardo e Luiz Schiavon, o LS&D, começou a trabalhar. Gravaram um álbum chamado “LSD, viagem na realidade”, que foi lançado em meados de junho, com uma edição especial de 1000 cópias, que foi vendida apenas pela internet.

Tinha um encarte de 20 páginas no formato 24 x 14 centímetros, cada edição era numerada e assinada por cada um dos membros.


O álbum continha 12 músicas, das quais uma delas se tornou um grande sucesso, antes do lançamento do álbum, por ser a música de abertura da novela da TV Globo “Cabocla”, a música se chamava Madrigal, uma das melhores composições do álbum.

A novela Cabocla estreou em maio de 2004 com grande sucesso. A música atingia milhões de telespectadores diariamente, mas poucos sabiam que, por trás da música, estavam dois dos ex-integrantes do RPM.

Este trabalho do LSD, tem excelentes músicas, a verdade é que teria sido um bom disco do RPM, se somarmos algumas do PR5, como “Terra Brasílis” ou “Credito”, somadas a outras demos publicadas na época, como “Celebridade” e a música “do sexo e do poder”.

Sem dúvida “Chuva” é uma das melhores “faixas” do disco, os arranjos de Schiavon são excelentes, é uma música que combinava bem com a voz de Delúqui, mas não foi a única.

¿Mas quais foram os motivos dessa separação?

A obra foi muito boa, mas não teve a divulgação que merecia, apesar de ter feito sucesso em uma das novelas da Globo.

Embora seus videoclipes tivessem presença na MTV, e “Madrigal” tocava muito nas rádios, infelizmente a banda não conseguiu decolar.

Na época acreditava-se que o fim havia ocorrido, pois em novembro de 2004, Luiz Schiavon teria sido convidado por Fausto Silva e Luzimara, para trabalhar no programa “Domingão do Faustão”, como Luiz contou em entrevista.

Da mesma forma, existem outros motivos que também afetaram o grupo, um deles foi o pequeno número de shows que a banda realizou, era muito tempo em estúdio, mas pouco tempo na estrada, no palco.

Por último, também houve alguns problemas internos, em 2006 tivemos acesso a uma conversa que teria ocurrido em Fevereiro de 2005. Como nos disseram na época foi uma conversa que vários fãs do RPM também tiveram acesso, Fernando Delúqui teria dito o seguinte:

Não dá pra fazer banda sem humildade. O Luiz quer tudo do jeito dele. O Lazza precisa aprender a cantar. E o pior é, que na hora de decidir as coisas, o que eu quero não rola. PAREI!!!

Não da pra perder mais um ano, agora sou eu comigo mesmo.

Não dá pra ser roqueiro e ter medo de palco...

Nos ensaiamos tanto, e sem quase nenhum resultado. Ainda bem que o Luiz foi pro Faustão, porque foi mais fácil para parar.

Sem condições. Rock é rock mesmo. Liga, toca e detona.

E tinha uma jogada do Luiz proteger o Lazza, ...achar que ele tinha que aparecer... ficou fake...

O que ficou mal resolvido é isso. quem manda bem, manda bem e pronto. Quem não manda fica devendo no filme.

Parece que os mesmos problemas que levaram ao fim do RPM também encerraram o projeto LSD.

Em 2018 a LSD teria um novo capítulo, já que Luiz Schiavon e Fernando Delúqui voltaram a trabalhar juntos, em um projeto que se chamava RPM, mas com a morte de Paulo Pagni em 2019, e de Luiz Schiavon em 2023, o projeto deveria ser Fernando Deluqui & banda.



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